terça-feira, 29 de outubro de 2013

Rui Moreira Henriques Serrano

UM PENAR PERSISTENTE

Penas do meu penar sem fim à vista,
São penas que chegaram e partiram,
Não deixaram saudades nem rastos,
Deixaram antes momentos nefastos.
Penas do meu penar que persistem,
Não deixam respirar, não desistem,
Perdi o jeito d'amar, não há amores,
Apenas juras e alguns dissabores.

É um penar sem fim, vivo com ele,
Faz parte da minha vida, é normal,
O contrário seria surpreendente,
Procuro ser feliz, sou resistente.
Este penar que parece sem fim,
Não é verdade, nem tanto assim,
É um penar que não vai resistir,
À minha vivência, não sei mentir.

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