segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Conceição Roseiro

Amo-te Amor, Amo-te

Como é possivel falar de amor,
Se ele requer lucidez, atenção?
Entre o Homem e Mulher, a visão,
Do mágico esplendor,
Que é o coração.

Amo-te Amor, Amo-te!
As palavras juntam-se.
E juntando se,
Separam-se.
Elas atravessam o vazio do tempo,
E mais rápidas que o pensamento,
Estremecem no oculto,
Obedecendo a uma unica pulsaçao,
E na nudez do seu pudor,
Vem o sexo e a paixão.

Mas Amor que é Amor, nunca morre,
Assim me disse um amigo.
Mas pode também acontecer,
Que as nuvens escuras do tempo,
Não o deixem viver....
Que esta loucura e paixão
Não venha do coração .

Amo-te Amor, Amo-te!
São palavras que surgem ,
Oscilando sonâmbulas,
Mas há outras que entremostram,
A nudez no linho e do seu pudor,
Falando de AMOR,
Que exultam felicidade,
E o AMOR na eternidade!

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