terça-feira, 26 de março de 2013

Rosangela Ferris

Uma Rosa rubra e Solitária

Mesmo sendo uma rosa rubra
Jogada ao vento sem destino certo
Jogada ao relento, ao sereno pranto
Jogada sem respeito e consideração
Nunca deixarei de ser rosa, nem no nome
Apesar dos espinhos que me ferem nem serem meus
O odor de mim mesma sempre ficará impregnado
Em forma de Perfume de tão imenso amor
Suave a estremecer meu coração de desejos
As lembranças daquelas palavras tão carinhosas
Que marcaram em fogo como tatuagens minha alma
O meu perfume de rosa se intensifica no coração
e perfuma a vida de quem amo.

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