quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Poemas do dia 31-01-2013






Não me toques
Se teu toque causa dor…
Não me toques
Se não for por amor.
Não te aproximes,
Se não vais ficar
Ou se não vens para trazer o amor,
Para plantar a felicidade,
Germinar a paz
Na minha alma cansada,
Alma caminhante,
Não mais errante.
Porque há um caminho a seguir.
Se em tua direção,
Tu é quem vais me dizer…
Tu é quem vais permitir
Que minhas raízes criem vida junto de ti.
Sim,
Sou como a semente solta pelo ar
A voar, sendo levada pelo vento
A sítios onde me custa ter que chegar
E nunca saber onde vou pousar
E nunca saber se de ti vou aproximar-me.
A semente segue só
Embora, as vezes, tenha companheiros de viagem
Então pensa que enfim chegou sua paragem
Mas é só um fôlego
Para cumprir a caminhada.
Que passarinho, que passarada
Sigo viagem sozinho
Mas desejo carinho
Daqueles que me estendem a mão
Mas tal e qual passarinho
Sou frágil e pequenininho
Fácil de se machucar.
Só quero um ninho sossegado,
Onde eu possa descansar
Onde possa te encontrar
Onde possa ser feliz
E possa também dizer
Que meu destino é morrer
De amor por te ter ao meu lado.             31/01/2013


A derradeira dança do meu coração

Galga e esmola, por uma dança
Levita, até as estrelas
Mas o céu, nublado e frio
Esvaece o seu calor e melodia.
Tocado por um luar apagado, desfaleceu
Entregou-se e cedeu tudo…
O meu coração cantou com o sol
Mas o vento desfolhou-me… as rosas…
Chorou e engoliu lágrimas, de um só ensejo.
Deslizou, na noite em desassossego
Numa breve e derradeira dança, endoideceu.
Navegou num mar parado
E sem leme …
No silêncio da distância
Num findo instante
Dançou um diferente passo
E sangrou.
Até quando pretendes sofrer
E formar lágrimas, coração meu?
Não vês que ainda ficas doente?
Hoje só choveu, para mim…
E o meu corpo sentiu um arrepio.
Que amanhã, esteja um céu sem neblina
Que a brisa traga melodia ao luar
E que a Primavera cante
E sorria para o meu coração.

Telma Estêvão            31/01/2013



Poesia: Pedra Preciosa

Estava eu no meio de uma missão
Com um dragão poderoso e imortal
Quando me deparei com um episódio
Inacreditável e fora do normal
Uma mãe pedra, já quase destruída
E agonizante dando a luz
A uma preciosa pedra, sem sangue
Sem placenta, sem cordão umbilical!

Foi uma cena muito forte, chocante
E sentimental
Vi soldados correndo como boiadas
Com suas mãos cheias de dedos
Pegarem aquela pedra preciosa
Coberta de poeira
Ela poderia não resistir e morrer
A caminho do hospital!

De sua mãe soterrada nada sei ao certo
Mas por sua bravura de mãe pedra
Serena e briosa, com certeza
Ao seu redor nascerão flores
Ornamentando o seu deserto!

Já a pequena pedra preciosa
Que a menina dos meus olhos
Fotografou
Vai ficar estampada
Viva na parede de minha memória
O segredo da pedra preciosa
No corpo perfeito, empoeirado e terno
De uma criança!

Poeta: Paulina Rodrigues                31/01/2013


20:47
Sol Figueiredo
Brincando de Amar...

Menino, não sou boneca de pano
E muito menos bola d' futebol!
Deves estar cometendo um engano...
O meu nome,... tu bem sabes,... é Sol!

Não sou coisa pra jogares de lado,
nem mesmo para o banco de reserva!
Eu quero paz, estás já perdoado...
Lembra-te sempre: um amor a gente conserva!

Tu ficas a brincar de amar, nem sabes...
Quanto mais maltratas, mais me convenço:
Ou queres só fazer outra pirraça...

Ou tu achas-me com cara de palhaça!
Verdade, tem horas que eu até penso...
Amor no teu coração, não te cabes!

© SOL Figueiredo 31/01/2013
Poesia: Pedra Preciosa


Estava eu no meio de uma missão
Com um dragão poderoso e imortal
Quando me deparei com um episódio
Inacreditável e fora do normal
Uma mãe pedra, já quase destruída
E agonizante dando a luz
A uma preciosa pedra, sem sangue
Sem placenta, sem cordão umbilical!

Foi uma cena muito forte, chocante
E sentimental
Vi soldados correndo como boiadas
Com suas mãos cheias de dedos
Pegarem aquela pedra preciosa
Coberta de poeira
Ela poderia não resistir e morrer
A caminho do hospital!

De sua mãe soterrada nada sei ao certo
Mas por sua bravura de mãe pedra
Serena e briosa, com certeza
Ao seu redor nascerão flores
Ornamentando o seu deserto!

Já a pequena pedra preciosa
Que a menina dos meus olhos
Fotografou
Vai ficar estampada
Viva na parede de minha memória
O segredo da pedra preciosa
No corpo perfeito, empoeirado e terno
De uma criança!

Poeta: Paulina Rodrigues          31/01/2013

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Rubrica: Poemas do dia / 30 de Janeiro de 2013






















Liberdade alada!


Meu companheiro de viagem

de lutas sem nome,
de guerras sem dó!
Contigo gozo a liberdade,
corremos, saltamos, 
voamos sem pressa
mas temos a certeza 
de sermos um só!
Desbravamos caminhos difíceis,
enfrentamos
nos libertamos de areias movediças, todos os tempos!
Sulcámos terras duras, 
tivemos nossos dias incríveis
nos bons e nos maus momentos!
Companheiro fiel e dedicado,
corres contra o vento 
que te empurra,
mas tua força exuberante, 
faz de ti um aliado, seguro e delicado 
que enche meu peito de ternura!
A tua serva sou eu e a ti me declino!
Porque tu corres ao som da liberdade
e se é um feito da vontade tua e minha,
então seremos unos !
Faremos do vento a nossa sorte, 
correremos até à morte! 
Porque no céu nos esperam, 
as asas que nos farão alados
e nesse infinito em que voarmos
faremos do sol a felicidade!

Maria Morais de Sa























FALAR/ POESIA



Quem gosta de um livro ler

tem uma vida mais longa...
gostando de ler e escrever,
pois sua vida se prolonga...



ler alguma poesia ,é vida...

quem não gosta de viver....
não deixem ficar esquecida
tanta e bela poesia para ler,



eu adoro escrever poemas,

não fui nada disto aprender...
começou com tristes temas...
que eu comecei a escrever...



escrevo quando o coração dita

não são palavras rebuscadas...
tenho momentos e horas aflita
e as palavras saem desesperadas..



poesia não tem hora não tem dia

ela aprece a qualquer momento...
nunca peca por ser tardia.....
poesia há sempre no pensamento...



Joana rodrigues 30/01/2013
























Quero-te
Pertencer-te assim!
Como os anjos pertencem aos céus…
Esta noite dançamos,
Deitados no chão.
Nada é proibido…
O mundo é nosso,
Nada nos pode deter.
Ritmo penetrante!
Encontro de poetas!
Poço de amor.
Pego tua mão,
Entrelaçadas, exprimem tudo.
Trilhámos caminhos, sem final,
Quero-te, hoje, agora, sempre…
Amar-te uma vida, meu amor.


30/01/2013 Céu Pina


















TEMPO
( de Duarte Arsénio)
Sou do tempo das galenas
Já depois das caravelas
Sou do tempo em que os homens
Apodreciam nas celas


Sou do tempo da opressão
Esse tempo sem idade
Sou do tempo em que o meu povo
Conquistou a liberdade


Sou do tempo da bufaria
Em que homens ao relento
Conspiravam p’ra que um dia
Fosse passado esse tempo


Sou do tempo da miséria
E dos que enchiam a pança
Do tempo da guerra d’África
E dos que iam para França


Sou do outro e deste tempo
Volta o tempo de que fui
E por vezes já lamento
Porque me pariste mãe?


D.A. - 2013
















Sou Artista
Levo uma vida digna
desapegada de bens
apenas amo a arte
e isso bem sabeis.


Escrever é a minha vida
Saber viver também é arte
Por isso vivo decidida
a lutar pela minha parte.


Não ambiciono ter dinheiro
para casas, piscinas e afins.
Só quero que o mundo inteiro
saiba o que me faz feliz.


Ter uma vida modesta
e fazer da arte a minha vida.
Tudo o que me resta
é viver o dia-a-dia.


Mas apesar de assim ser
sou como toda a gente,
também preciso de comer
e isso não é indecente.


O que é indecente
é não ser reconhecida
pela arte bem merecida
que sai da minha mente.


Jovita Capitão, Rainha das Insónias.




















Miguel Moojen Moojen
SEM VOCÊ


Quem sabe nada seria,
Um homem sem identidade,
Um ser humano infeliz,
Uma pessoa sem amor,
Mas quando a conheci
Percebi que tu o que havia sido
Moldado em minha vida
E no Livro da Vida,
Simplesmente viram à tona,
Em que o amor surgiu,
De uma forma linda e indescritível
De tão maravilhoso que o foi,
Envolto em uma alegria constante,
Em saber que só o amor destrói o ódio,
Só o amor constrói o verdadeiro amar,
Que só uma mulher de tantas qualidades
E virtudes
Como és tu
Poderia dar a mim o que faltava
Que é o amor,
O amar sublime,
O retorno à adolescência de tão feliz
Que me encontro,
De estar sempre ao teu lado,
Mimando-a
Acariciando-a,
Protegendo-a,
Cuidado-a,
E amando para sempre,
Pois de meus relacionamentos,
Tu és o mais forte e seguro de todos
Que me remete ao fato,
De que só o verdadeiro amar
E a entrega total a ti
É que me trás alento,
De novos dias,
Novas paragens
E a renovação da alma,
Quando se ama de verdade
E o amor é recíproco
Como percebo entre nós,
Em um amar suave,
Puro,
Verdadeiro
E sincero
De dois seres que se conheceram
Para se amarem para toda a eternidade
E um ser escudo do outro,
No amar
E no amor sem fim.


MIGUEL MOOJEN 30-01-2013



















Paulina Lima Rodrigues
Poesia: Saudade


Você é meu raio de sol
No crepúsculo arroxeado de fim de tarde de verão
Que aos segundos vai sendo engolida sem pressa
Pela calada boca da noite sem dentes!


Que silencia a tortura de um dia
Sem deixar que ninguém a impeça de avançar noite adentro
Levando com sigo em segredos para nunca mais voltar
As alegrias, as contendas, os sorrisos, os sonhos, as labutas
No olhar languido dos que procuram com anseio o seu rumo e norte encontrar!


Tenho sentido muito a sua falta
Porque você me faz bem
Porque você é real
Porque você me levanta o astral!


Com você meu mundo é mais colorido
Minha estrada tem rumo
Ao seu lado sinto-me bem amparada
Com você sigo em frente e feliz na estrada


Sem você sou uma estrela sem brilho
Um verão sem sol
Um palhaço sem gargalhada
Um trem desgovernado e sem trilho!


O que eu faço com essa saudade torturante
E sem fim?
Que me faz lembrar-me de você
E esquecer totalmente de mim?


Poeta: Paulina Rodrigues 30-01-2013




















O Labirinto do Fim da Picada
No labirinto da eternidade
de cada segundo sem fim
onde sou apenas mitocôndrias
nessa infinita dança celular.


No labirinto da eternidade
eu busco uma nova reação
onde eu me despeço de tudo
para viver no nada sem nenhum.


No labirinto dos caminhos tortos
eu mergulho absorto enfim
o inferno não tem asas de aço
e meus ferimentos são imortais.


Caminhos e encruzilhadas dispersas
vem como uma nova remessa ditosa
e espalham sangue e mais sangue
nos veios da terra de ninguém mais.


Labirintos distintos da procriação
revelados e exumados nesse funeral
onde não há mais mortos nem vivos
somente há sementes da alucinação.


Labirintos de um fauno órfão e demente
que escreve nas paredes com giz de cera
refazendo as histórias dos folclores da vida
e o poeta discreto caminha até o fim da picada.


Jonas R. Sanches







terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Rubrica: Poemas do dia / 29 de Janeiro de 2013




Fábio Ferreira
Cisterna


Reclina o teu olhar
Sobre este corpo escurecido!
Traz a luz contigo para iluminar
Todo o desejo já perdido…



Vêm minha amada
Beijar cada chaga deixada
Por um passado arrebatador
Onde a chama ardente perdeu seu calor.



Enche esta cisterna escura
Da tua água mais pura,
Para que dela beba a alegria da virtude
Fazendo com que a sede do presente se mude.



Partilha comigo, meu amor, o teu poder
Essa força maior que é o amor!
Com tal poder, até os cegos no mundo poderão ver
E até mesmo seus corações ferverão num intenso calor.



Poema de: Fábio Ferreira


Japão
De um momento para o outro não somos nada.. 
Seremos menos que isso; menos que pó! 
A natureza ainda não está descansada, 
e o homem não é feliz, enquanto só!

A Terra se espreguiça. O mar se enfurece. 
Tudo está conforme. A Lei, é a mais forte. 
A natureza com nada se compadece. 
Se ela nos dá vida, também nos dá morte!

O Japão, é o espelho do que eu sinto: 
Sim, Falo-vos do coração e não vos minto. 
Nunca deixem de amar a vossa vida,

para que tenham tempo sabendo amar. 
porque os exemplos não haverão de parar, 
enquanto a alma do Japão não for esquecida!


Joellira



AMOR DA MINHA VIDA


Levantámo-nos hoje logo de manhazinha
Para ver se já há romãs, se já há flor na vinha.
Eu para mim só quero uns bagos de romã
Vindos da tua boca, minha querida, mesta manhã!



Um pássaro cantava sobre um ramo
Duma cerejeira com os galhos já em flor. 
Nenhum ruído perturbava os sons que eu amo.
O céu azul era um limite ao infinito sem cor!



Vieste fazer o ninho como uma ave em minha vida.
E o Sol pintou-o desta maneira, minha querida:
O chão de rosas, paredes de uvas e telhado de luar!



Os teus lábios poisaram sobre os meus devagar,
Cheios duma essência muito doce e perfumada
E a minha voz diluiu-se no infinito desta nova morada!



Alfredo Costa Pereira



Esperança precisa-se!
Sinto o sol que parece nos saudar
o dia que aparece triste e molhado.
Sorrio e saio com um brilho no olhar
agradeço a Deus todo o amor dado.

Reparo no colorido da natureza
e apesar do frio gosto muito de ouvir
o riso das crianças e a sua beleza
espontânea e alegria no seu sentir.

Reparo nas pessoas sem expressão
que passam caladas e cansadas,
a pensar nas suas vidas sem emoção
tristezas e vidas bem amarguradas.

Gostava de ver essas pessoas a sorrir
pensando nas coisas boas que ainda há.
Viver mal custa muito e também sentir
que muitas portas se fecham por cá.

Amigos portugueses tenhamos esperança
em dias melhores que ainda poderão vir.
Depois da tempestade vem a bonança
apesar da crise não paga mais por sorrir.

Bernardina Pinto


PARABÉNS MÃE!
Lembro como se hoje fosse
E nunca passasse o tempo...
Tudo aflui ao pensamento 
Neste tempo menos doce.
Em minha alma entranhou-se
A terna recordação
Da que me deu sempre a mão
Na vida, em qualquer momento,
Aquela que hoje acalento
E tenho no coração

Vejo ao fim de tantos anos
O começo em minha estrada:
Uma mão cheia de nada
E outra cheia de planos;
Sonhava que os oceanos
No seu movimento doce
Deixariam tomar posse
Deles, da Terra e do Céu.
Tão feliz vivia eu!
- Lembro como se hoje fosse

Era como se espalhasse 
A vista de lés a lés
Tivesse o mundo a meus pés
Pra onde quer que eu olhasse.
Um beijo dado na face
Bem pleno de sentimento,
Por minha mãe, dava alento,
Deixando-me extasiado!
Como que a ficar parado
E nunca passasse o tempo

Olhava minhas irmãs
Mais velhinhas, que são três;
No tabuleiro de xadrez
Só peças boas e sãs.
Pensava que os amanhãs
Não teriam tom cinzento.
Seriam fruto do tempo
A construir dia a dia.
Era um mundo em poesia.
Tudo aflui ao pensamento...

Aos três anos lembro bem
A mãe deu-me a dianteira
E lá fui na brincadeira
Pra visitarmos alguém.
Guardo a imagem... porém
Mais uns tempos e finou-se
A que alegrias me trouxe (*)
(Quase outra mãe que lá tinha)
Que a doença foi mazinha
Neste tempo menos doce

(*) refiro a Laura, irmã de um dos maiores amigos de infância
A escola, o dia primeiro,
Os outros que se seguiram...
As amizades que viram
Encher todo o meu canteiro.
Eu era um aluno ordeiro
Com comportamento doce.
Tal conduta assim me trouxe
Sempre grandes amizades.
E um tempo, pleno em saudades, 
Em minha alma entranhou-se

Fui crescendo e já eu via
Não ser tudo cor de rosa.
Nem sempre manhã radiosa,
Também alguma invernia.
Ensinou-me a mãe, poesia.
O pai deu um jeito então.
Livros, cadernos à mão,
Faziam tanto o meu gosto,
E na alma se me há posto
A terna recordação

Hoje sendo já velhinhos
Lá se encontram lado a lado
No Lar cujo predicado 
É tratá-los com carinhos.
São nossos esses caminhos
Passamos por lá então
Em perfeita união
Lembrando tempos e planos,
Sendo que hoje é dia de anos
Da que me deu sempre a mão

Dia dois será meu pai 
A fazer noventa e sete!
Nem tudo o tempo promete
Que do Hospital não sai.
Qualquer um dos dois atrai,
Estão sempre no pensamento!
Mas minha mãe no momento
É que faz noventa e três!
(Parabéns serão à vez
Na vida, em qualquer momento)

Devo muito do que sou
À minha mãe (ela sabe)
No meu coração me cabe
Pra todo o lado que vou.
Seu jeito calmo doou
Ao expor um seu pensamento.
Foi ensinando no tempo
Caminhos doces na vida.
Sempre nos será querida
Aquela que hoje acalento

Parabéns minha mãe santa
Pelos seus noventa e três!
Veja o que o tempo lhe fez
Que conserva graça tanta!
Meu abraço se agiganta
Com força e com emoção!
De beijos vai um montão
Com lágrimas de alegria
A quem me ensinou poesia
E tenho no coração.

Joaquim Sustelo
29 de Janeiro de 2013